sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A Fórmula de Deus

Estou lendo o livro "A Fórmula de Deus" de autoria de José Rodrigues dos Santos. Recomendo a leitura... muito bom!!

Uma trama que implica relações internacionais, teorias da física, religiões...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Vivemos uma extinção em massa?

Um estudo divulgado pela revista Sciencie, revelou o risco de extinção enfrentado por diversas espécies de animais. As agressões ao meio ambiente foram apontadas como a principal causa. De acordo com a pesquisa, 20% de todas as espécies de vertebrados estão ameaçados: 41% de todos os anfíbios, 33% dos peixes cartilaginosos, 25% de todos os mamíferos, 22% dos répteis, 15% dos peixes ósseos,  e 13% das aves estão em risco de desaparecerem. O estudo mostra que esses números são crescentes. em média 52 espécies de mamíferos, aves e anfíbios ficam mais perto da extinção a cada ano.
Se considerarmos a escala de tempo geológica, estariamos vivendo uma extinção em massa? Nos últimos dois séculos o impacto causado pelos seres humanos no planeta é crescente. As florestas tropicais estão cada vez menores, as savanas são substituídas por gigantescas áreas de monocultura agrícola, as cidades causam cada vez mais impactos ao meio ambiente global principalmente em função de um acelerado crescimento do consumo, os oceanos recebem milhões de toneladas de poluentes, assim como a atmosfera terrestre. 
Nos próximos cinco séculos, seriam os escossistemas terrestres capazes de se adaptar a tamanhas transformações e impactos? O planeta Terra já passou por períodos de grandes extinções, e provavelmente, estejamos vivendo mais um desses ciclos. Estamos completando mais uma etapa da evolução do nosso planeta. Veja quais foram as grandes extinções e suas possíveis causas:


As 6 Grandes Extinções

Existe mais de uma teoria para explicar cada um dos 6 grandes cataclismos
1. Período - Cambriano
550 milhões de anos atrás
Principais afetados - Trilobitas – ancestrais de insetos e aracnídeos.
1ª explicação - Uma forte redução no nível do mar eliminou o habitat das espécies de águas rasas.
2ª explicação - Mudanças nas correntes marítimas jogaram muitas das espécies em águas frias e sem oxigênio.
2. Período - Ordoviciano
440 milhões de anos atrás
Principais afetados - Invertebrados marinhos
1ª explicação - Glaciação acabaou com espécies por conta do frio.
2ª explicação - O gelo acumulado nos continentes reduziu o nível do mar e eliminou habitats.
3. Período - Devoniano
365 milhões de anos atrás
Principais afetados - Peixes
1ª explicação - Aquecimento, seguido de rápida glaciação, associado a uma diminuição do oxigênio nos oceanos.
2ª explicação - Há evidências de um grande impacto de asteróide no período.
4. Período - Permiano
145 milhões de anos atrás
Principais afetados - Répteis anteriores aos dinossauros
1ª explicação - Um derramamento de lava onde hoje é a Sibéria causou a maior de todas as extinções.
2ª explicação - Um asteróide com mais de 6 quilômetros de diâmetro se chocou com aTerra.
5. Período - Cretáceo
65 milhões de anos atrás
Principais afetados - Dinossauros
1ª explicação - Um asteróide de mais de 10 quilômertos de diâmetro próximo a onde hoje é o Golfo do México.
2ª explicação - Há indícios de fortíssima atividade vulcânica no período, com consequências semalhantes ao impacto do asteróide.
6. Período - Holoceno
Hoje
Principais afetados - Plantas e animais
1ª explicação - Ação do homem, principalmente na destruição de habitats, migração de espécies e mudanças climáticas.



sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Do Universo ao Multiverso




     Como é sublime o Universo. Quando imagino toda a grandiosidade do Universo fico cheio de esperança e consolo, pois muito ainda há o que aprender, muito há o que conhecer e se o pouco que conhecemos já nos possibilita o deslumbramento de formas e sistemas de uma sublimidade maravilhosa, imagina quando desvendarmos os segredos ocultos nas escalas infinitas do espaço e do tempo, da matéria e da energia, do espírito e de Deus?
     Estamos presos pela gravidade ao pequeno planeta sólido que chamamos Terra, que, desde sua formação há cerca de 4,5 bilhões de anos, orbita o Sol, juntamente com outros sete planetas - alguns acompanhados por satélites -,  planetas anões, milhares de asteróides e  cometas, todos influenciados pelo campo gravitacional de nossa estrela central.
     Mas nossa estrela é apenas mais uma em aproximadamente duzentas bilhões de estrelas que existem em nossa galáxia, a Via-Láctea. Estamos localizados em um dos braços que formam a Via-Láctea, ou seja estamos na periferia da galáxia. Diariamente são descobertos exoplanetas e tudo indica que muitas estrelas podem ter planetas ao seu redor. As mais variadas e belas nebulosas, que são o berço de novas estrelas, são encontradas na nossa galáxia. Para termos uma noção das dimensões da nossa galáxia, o Sol demora cerca de 230 milhões de anos para completar sua orbita na Via-Láctea e seu diâmetro é de cem mil anos-luz. No centro da Via-Láctea existe um buraco negro gigante e muitas estrelas supergigantes e até hipergigantes.
     Mas não pára por aí. Nossa galáxia é parte de uma família de galáxias, chamada de conglomerado, e nossa irmã mais próxima é a galáxia de Andrômeda, ilustrada na imagem acima. O nosso conglomerado de galáxias faz parte de um superconglomerado de galáxias, que se estruturam aos filamentos de bilhões e bilhões de galáxias.
     Infinitos objetos do cosmos ainda são completamente misteriosos e só há especulações sobre suas formações e funcionamento, como os quazares, os vários tipos de buracos negros, como as chamadas singularidades, a matéria escura, a energia escura e tantos outros mistérios do Universo...
     As teorias mais modernas da cosmologia apresentam ideias ainda mais fascinantes ao afirmarem que o nosso Universo é somente um em infinitos universos diferentes que nascem e morrem, no que agora é chamado de Multiverso. Sem falar nas diferentes dimensões que a física tenta desvendar...
     Talvez somente quando deixarmos de ser tão orgulhosos, egoístas e gananciosos vamos conquistar o merecimento de entender o sentido de tudo. Evoluir sempre, esse é o nosso destino.
E viva o Multiverso, em toda a sua plenitude, eterno e infinito.
  

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Keynesianismo x neoliberalismo

     Enquanto na França milhões de pessoas protestam contra as propostas de reforma da previdência do presidente Sarkozy e na Inglaterra insatisfação em relação as propostas de corte de investimento, o aumento de impostos e a demissão de quinenhotos mil funcionários públicos, o IBGE apresenta a notícia de que no Brasil a taxa de desemprego no mês de setembro foi de 6,2% - a menor já registrada - e vem em queda desde o mês de maio, em função principalmente das atitudes tomadas pelo presidente Lula durante o auge da crise internacional que teve início nos Estados Unidos com a bolha imobiliária. Mas quais foram as atitudes tomadas pelo governo brasileiro durante a crise? Foram justamente o oposto do que o governo britânico está tomando agora. Lula diminuiu impostos e aumentou investimentos e hoje colhemos os frutos dessa política, com a economia brasileira sendo uma das primeiras do mundo a deixar a crise. 
     Vamos acompanhar o que vai acontecer na Inglaterra nos próximos meses... 
     No Brasil uma política de intervensão do Estado na economia, Keynesianismo, na Inglaterra uma política do Estado mínimo e do livre mercado, neoliberalismo.
Para o Mercado, não interessa a dignidade das pessoas, não importa a qualidade de vida das famílias, só importa a competição e levar vantagem com as especulações, explorar ao máximo os seres humanos e a natureza para ampliar seus lucros e poderes... os que mandam no Mercado, os donos dos bandos e das corporações multinacionais, não são eleitos democraticamente, pelo contrário são escolhidos por pequenos grupos que detêm o poder.
     Já o Estado, soberano e democrático, tem como preocupação maior a qualidade de vida e os interesses de seu povo, o qual por sua vez é quem escolhe os destinos da nação através do voto.
     A economia deve ser controlada por quem? Pelo Estado ou pelo Mercado?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A grande transição planetária

     O noticiário científico diário apresenta centenas de artigos evidenciando que as mudanças ambientais são graves e estão se acelerando. Esse axioma nos induz a questionamentos provocativos.
Nos últimos vinte anos a revolução tecnológica proporcionou facilidades de consumo e modificou radicalmente nossas relações sociais a partir do momento em que a distância não é mais um impedimento a nada. Hoje o celular e a internet com todas as suas ferreamentas cada vez mais impressionantes possibilitam a troca de informações, dados, imagens, sons, videos em uma proporção muito maior do que qualquer filme de ficção poderia ter ousado prever.
     A velocidade com que novas ferramentas tecnológiocas são disponibilizadas é tão alta que não nos permitiu avaliar as possibilidades e as consequências de tudo isso para a economia global, os ecossistemas globais, a relações humanas, a ética e tantos outros aspectos. É algo tão impactante que se avaliarmos tudo o que foi criado e modificado nas paisagens dos lugares e na vida cotidiana  nesses últimos vinte anos vai além do que tudo que aconteceu na história humana desde início do paleolítico.
     São milhões e milhões e milhões toneladas de recursos retirados da natureza, petróleo, os mais variados minérios, florestas, água, etc. Tudo para manter e aumentar o que acostumeou-se a chamar de desenvolvimento. Esse desenvolvimento resume-se cada vez mais a consumo, consumo, consumo... e na ponta oposta cada vez mais lixo, resíduos, esgoto, efluentes, poluentes...
     O mais grave é que todos os países buscam o desenvolvimento, ou seja, buscam maior produção, maior consumo e o modelo de vida que prevalece no mundo é o estadunidense.
     Em uma velocidade assustadora perde-se o patrimônio genético do planeta com as milhares de espécies que são extintas anualmente, perde-se o patrimônio étnico-cultural do planeta com as milhares de línguas e tradições que são extintas no planeta, tudo de maneira completamente inconsequente em nome do desenvolvimento, da globalização, ou melhor da americanização do mundo.
     Caminhamos a passos largos para a maior crise civilizatória da história da humanidade. Ela é ao mesmo tempo ambiental, econômica, social e cultural. O paradigma dominante do consumo e da visão do mundo e da vida cartesiana e newtoniana será completamente destruído por essa crise. O capitalismo é um sistema completamente insustentável, pois ele desconsidera o sistema Terra (GAIA) como um todo.
     O mercado vive de especulações, mas não existe lei na natureza que aceite especulações... na natureza, assim como no sistema solar, na galáxia e nos grandes conglomerados o que há é a harmonia, a cooperação, ou seja, a lei do amor.
     Fica fácil observar que essas leis da harmonia, da cooperação universal, são completamente desrespeitadas quando existem seres humanos que em pequenos grupos possuem um poder econômico absurdo e bilhões de seres humanos vivem sem nem possuirem o mínimo que garanta a dignidade da vida. Nesse sistema em que vivemos não é possível mudar essa realidade, pois ele é alimentado pelo que é chamado de desenvolvimento, que nada mais é do que a exploração desses bilhões de seres humanos por esses pequenos grupos de poder.
     Mas tudo o que foge da harmoia e da cooperação do Universo deve inexoravelmente passar para a harmonia e a cooperação, e por isso é fato a partir de toda a contextualização colocada até agora que já estamos vivendo a grande crise civilizatória. O universo com suas leis imutáveis reage a todo esse desequilibrio e GAIA nos forçará a mudar. E a sobrevivência da humanidade só será possível se for vivida por todos em harmonia, cooperação, solidariedade, ou seja, só sobreviveremos enquanto espécie se compreendermos a mensagem de Jesus "amar ao próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas".
     A sabedoria dessas palavras são eternas e imutáveis, pois elas resumem as leis do Universo.
O novo paradigma que nascerá das trevas do consumismo, da exploração, da desigualdade e da injustiça será o paradigma do amor, que fará as futuras gerações construirem o novo mundo.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Brasil dezembro de 2013

Tive um pesadelo horrível, nele José Serra era o presidente do Brasil, e estavamos em dezembro de 2013...

aí vai:


O governo de José Serra está terminando o mandato.

Após a grande recessão vivida no país, o governo federal apela ao FMI. O órgão liberará o crédito se o país de comprometer a aderir ao pacote de medidas. O desemprego atinge 17%, mas o presidente Serra afirma que a culpa é da nova crise na Europa e nos Estados Unidos, e que o país não possui meios de controlar a crise. O país sofre com o monopólio do Itaú que após comprar o Banco do Brasil, sofreu grande impacto com o estouro da bolha financeira da Bovespa. O governo, com minoria no congresso vai enfrentar a CPI da privatização do Banco do Brasil.
            Após o aumento do salário mínimo para R$ 600 no primeiro ano de governo, há quase dois anos presidente o Serra não aumenta o salário mínimo e o aumento dado agora no início de 2013 foi bem abaixo da inflação. Os trabalhadores e sindicalistas fazem grandes manifestações.
As universidades federais enfrentam sua quarta greve em quatro anos. Os cortes de verba para as universidades e o congelamento do salário dos professores foram denunciados nas manifestações, porém o governo federal não recebeu os manifestantes para a negociação, ao invés disso houve um grande conflito com a polícia em que dezenas de estudantes saíram feridos e presos.
A economia brasileira perde duas posições no Ranking das maiores economias do mundo. O país situa-se, agora, atrás da África do Sul, que obteve crescimento de 9% no ultimo ano. A avaliação negativa do presidente Serra ultrapassa os 74%.
No plano internacional, o Brasil deverá convidar o governo norte-americano para intermediar o recente conflito com a Bolívia, que recentemente interrompeu o fornecimento de gás ao país. Os transtornos causados pela interrupção devem ser agravados pelo novo apagão que o país pode enfrentar na próxima semana.
A presidente da Argentina Cristina Kirchner apela a OMC, com as grandes dificuldades encontradas de relação com Brasil e o enfraquecimento do Mercosul. O Brasil cortou relações diplomáticas com a Venezuela e gerou mais uma tensão na América do Sul.
Com a paralisia das políticas públicas de habitação, o déficit habitacional brasileiro bate recordes. No nordeste a população sofre com o aumento da fome e da miséria. O projeto de transposição do rio São Francisco está parado desde o início do governo.
O agronegócio e a pecuária se expandem em direção à Amazônia legal, e as taxas de desmatamento e as queimadas recordes preocupam a comunidade internacional. Vários governantes no mundo defendem uma intervenção no Brasil.
Com o abandono da agricultura familiar e a estiagem prolongada no último semestre o Brasil precisa aumentar a importação de alimentos. O MST planeja uma grande marcha em direção a Brasília, em protesto pela morte de vários trabalhadores rurais no conflito com a polícia no Mato Grosso.
Os pedágios que se espalharam pelas rodovias do país causaram uma paralisação nacional de caminhoneiros, que precisam tirar dinheiro do próprio bolso para pagar pedágios caríssimos.
A falta de investimentos públicos na infraestrutura das cidades sedes dos jogos da Copa do Mundo do ano que vem provocou grande decepção.  A iniciativa privada sozinha não foi capaz de promover os investimentos como o governo defendia.

             
Os tucanos têm toda razão ao afirmarem que não devemos debater o passado. É hora de o Brasil debruçar-se sobre seu futuro. Para que estas notícias jamais sejam publicadas, por nenhum jornal brasileiro no futuro, afinal nos últimos governos do PSDB elas já foram demais.

             Dilma não é a cantidata dos sonhos, mas Serra é o pior dos pesadelos!!!